Descrição
Coisas desencadeadas: estudos sobre a obra de Carlos de Oliveira reúne textos de renomados especialistas em literatura portuguesa sobre a obra desse escritor que, criado por seus pais entre a Amazônia brasileira e a Gândara portuguesa, fez desses cenários, dentre outros, referências temáticas em suas produções. Propondo-se a homenagear Oliveira, cujo centenário de nascimento comemorou-se em 2011, os textos “desencadeados” dos estudiosos, reunidos e organizados por Ida Alves, dão a ler as reflexões suscitadas em comovente evento, realizado no referido ano, na Universidade Federal Fluminense. Prestam-se, portanto, honras a Carlos de Oliveira, a quem, especialmente, dedicam-se estas “coisas desencadeadas”, por ser poeta que ensina, em suas obras, a difícil arte de “tocar e ouvir o silêncio”.
Paisagem
Carlos de Oliveira: o intelectual, a política e a literatura
– um depoimento sob anos de chumbo........................... 15
Benjamin Abdala Junior
Carlos de Oliveira: sobre a ideia de licença para
o trabalho poético (1948-1976)...................................... 34
Jorge Fernandes da Silveira
O aprendiz de feiticeiro: a máquina nos meus olhos....... 42
Ida Alves
Finisterra – Paisagem e povoamento e suas
reverberações.................................................................... 65
Ângela Beatriz de Carvalho Faria
Povoamento
Brevíssimas anotações sobre Carlos de Oliveira,
o soneto e o trabalho poético......................................... 85
Teresa Cerdeira
6
Versos plebeus, pureza experiente.................................... 94
Luis Maffei
Voz, canto, rumor, caligrafia............................................ 111
Leonardo Gandolfi
A experiência burguesa, ou a sexualidade segundo
Carlos de Oliveira............................................................ 136
Monica Figueiredo
Notas preliminares à leitura de um fragmento
de Finisterra...................................................................... 151
Maria Lucia Wiltshire de Oliveira
Marcas apagadas: Carlos de Oliveira e a dissidência do
neorrealismo de primeira hora......................................... 163
Chimena Barros da Gama
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